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Mostrando postagens de outubro, 2008

LEITURAS INTERESSANTES

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A BATALHA DE DELTA Paulo Fernando Silveira é membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, advogado e professor universitário. Exerceu o cargo de Juiz Federal e desenvolveu estudos e trabalhos nos EUA e na Europa. O autor abre o livro informando ao leitor que a obra é baseada em fatos reais e que o nome das pessoas citadas são verdadeiros, embora tenha a característica de trazer ao público uma visão mais concreta e particularizada, uma abordagem mais viva dos personagens, evitando fragmentar o fato histórico. Nas palavras do próprio autor “...o livro versa sobre as batalhas travadas entre as forças legalistas (os paulistas) contra os rebeldes (os mineiros), visando à tomada da ponte de Igarapava, como era conhecida por eles. Para os mineiros, tratava-se da ponte de Delta. (...) A narrativa enfoca a visão dos principais comandantes e líderes militares envolvidos no engajamento bélico, o qual foi documentado em telegramas, radiogramas e jornais da época. Livros e artigos de ilustres

UBERABA E O PODER LEGISLATIVO - DE 1873 AOS DIAS ATUAIS

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Era advogado. Durante sua gestão, inauguraram-se a Igreja São Domingos e o Grupo Escolar Brasil e os fazendeiros se posicionaram contra a criação do imposto territorial, fundando o "Clube da Lavoura e Comércio" transformado, posteriormente, em poderosa organização política, responsável pela publicação do Jornal Lavoura e Comércio – defensor dos interesses da classe – dirigido por Garcia, até 1903. Nessa época havia dois partidos políticos: Partido Republicano Municipal (Pachola) e o Partido Republicano Mineiro (Arara) e os paulistas desencadearam uma campanha contra o zebu. Ao ser eleito deputado federal, transferiu-se para o Rio de Janeiro.

DOCES RÉPTEIS

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Que os dinossauros foram extintos há milhões de anos, não é novidade para nenhum vivente deste mundo. O curioso é a presença quase viva desses “milionários” bichões. Nunca deixaram de ser pesquisados pela ciência e, explorados pela mídia, foram reinventados no cinema e estampam camisetas, lancheiras e mochilas escolares, histórias em quadrinhos e portas de geladeira. Uberaba, terra cheia de acontecimentos que lhe permitem fazer bonita figura perante o mundo, veste-se de cerrado, refresca-se nas cachoeiras, capricha no tratamento dado ao gado zebu e tem sua “Terra dos Dinossauros”. É... O precioso pedaço tem nome e sobrenome e corre à boca pequena que será transformado, pela UNESCO, em patrimônio da humanidade. Frederico Peiró saiu de Linares (Espanha), quase no final do século XIX. Por volta de 1895, já morava em uma região próxima 20 km de Uberaba, conhecida como Estação Paineiras [1] e administrava uma fábrica de cal. Meia dúzia de anos mais tarde, fundou a própria empresa e prosper

UBERABA E O PODER LEGISLATIVO - 1837 AOS DIAS ATUAIS

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Uberabense, nascido em 1859. Fundou, em 1881, a Joalheria Mineira e foi eleito agente executivo, após a cassação de Anthero Ferreira da Rocha. Era membro do Partido Republicano Mineiro (PRM), governista, professor normalista vitalício da segunda escola pública de instrução primária do sexo masculino e integrante da mesa administrativa da Santa Casa. - Realizou melhoramentos no Teatro São Luiz. - Ofereceu ao governo do Estado o prédio do Instituto Zootécnico e dez alqueires de terra para a fundação de uma fazenda modelo. - Construiu com recursos próprios o prédio da escola situada à Rua Vigário Silva, entre as Ruas da Ladeira e São Miguel. Em 1903 inaugura-se o Colégio Marista Diocesano e o serviço de força e luz. Devido ao surto de febre amarela, a Câmara propõe ações para desinfecção. As irmãs dominicanas passam a realizar seus estudos em Uberaba, no Colégio Nossa Senhora das Dores. O Batalhão de Polícia é transferido para Belo Horizonte. Em 1905, as funções de presidente da Câmara e

LEITURAS INTERESSANTES

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ESTRADEIRO PARA ONDE VAI O HOMEM? Juvenal Arduini nasceu em 1918. Ingressou no Seminário aos 13 anos. Cursou Filosofia e Teologia, em Belo Horizonte e foi ordenado padre por Dom Alexandre, em 1942. Introduziu, em 1954, na Faculdade de Medicina, a Missa dos Universitários, que celebra até hoje. Além de escritor, foi professor universitário e atua junto aos enfermos, no Hospital São Domingos. O livro constitui-se de diversos textos, organizados por sessões, cujos conteúdos analisam filosoficamente as situações e os conflitos humanos. Na primeira sessão, Linguagem Social, no texto “Tarefeiros”, o autor reflete: A análise fenomenológica revela-nos que, estrutural e existencialmente, o homem é um ser participante. Não se conforma em ser apenas espectador dos acontecimentos. Sente-se diminuído quando é chamado a executar somente tarefas preestabelecidas. O homem não se realiza se tiver apenas que cumprir aquilo que lhe é proposto. Revela a necessidade radical de propor projetos pessoais. Ser

MACHADO E UBERABA

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No início de setembro, alunos da Escola Municipal Totonho de Morais, situada no Bojico, visitaram o Arquivo Público. Em atividades desenvolvidas nas aulas de literatura da professora Delcira Soares, estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental pesquisaram sobre Uberaba, na época em que Machado de Assis produzia suas obras. As turmas passaram uma manhã no APU, examinando livros de historiadores e memorialistas do século passado, publicações uberabenses da época, fotografias de Uberaba nas décadas de 1890 e 1900, documentos de compra e venda de escravo, atas da Câmara e manuscritos. De acordo com relato da professora: “Trabalhamos da seguinte forma: os alunos identificaram elementos das obras e da época em que viveu Machado de Assis nos materiais aí pesquisados; pelas fotos puderam comparar os vestuários, os meios de transporte, a ausência de saneamento, as construções, o paisagismo, etc.; pelos documentos escritos, puderam verificar fatos alusivos à escravidão, tipo de linguagem utilizada