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Mostrando postagens de agosto, 2010

19 de agosto, Dia Mundial da Fotografia

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A palavra fotografia é de origem grega e pode ser interpretada como “desenhar com luz e contraste”. A primeira fotografia de que se tem notícia é de 1826, do francês Joseph Nicéphore Niépce. Louis Jacques Mande Daguerre inventou e patenteou o daguerreótipo [1] , sendo por isso considerado o pai da fotografia. As fotos produzidas por esse processo eram únicas e, embaladas em sofisticados estojos, emolduradas de dourado, ganhavam um caráter luxuoso, de joia. Dom Pedro II, apaixonado pela fotografia e fotógrafo amador, doou, à Biblioteca Nacional, quase 30.000 fotografias de seu acervo, coleção que recebeu o nome da Imperatriz Theresa Cristina. No Brasil, por volta de 1860, a utilização da técnica do carvão úmido, possibilitou a expansão de estúdios retratistas em várias cidades, popularizando a fotografia. Em Uberaba, José Severino Soares, o “Velho Severino”, premiado pelo Governo Imperial do Rio de Janeiro, na Exposição Nacional de Fotografias (1875), é um dos pioneiros da arte fo

Dia Nacional do Patrimônio Histórico - 17 de agosto

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"A educação popular é o meio mais eficaz de assegurar a defesa do patrimônio histórico e artístico nacional". Rodrigo Melo Franco de Andrade Em 17 de agosto de 1898, nascia, em Belo Horizonte, o advogado, jornalista e escritor Rodrigo Melo Franco de Andrade (1898/1969), criador do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN , em 1937, e diretor da instituição durante mais de 30 anos. Durante as comemorações pelo centenário de seu nascimento, em 1998, o 17 de agosto foi instituído como o “Dia Nacional do Patrimônio Histórico”. Em Uberaba, são 28 bens tombados entre imóveis (Câmara Municipal, Palácio do Bispo, Cine Teatro Vera Cruz...); móveis (Anjos Tocheiros, locomotiva...); e imateriais (Banda do 4º Batalhão). De todos eles, a Igreja Santa Rita é o único tombado pelo IPHAN, no Triângulo Mineiro. No Arquivo Público há mais informações sobre os bens tombados. Visite-nos!

Roda de Conversa com prof. Dr. Carlos Rodrigues Brandão e Aguimar. “Pesquisa e educação: diálogos entre saberes acadêmicos e populares”

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Carlos Rodrigues Brandão, Doutor em Ciências Sociais, antropólogo, pesquisador, autor de mais de duas dezenas de livros, entre estudos e reflexões, veio a Uberaba – pela primeira vez – a convite do Arquivo Público de Uberaba para realizar um trabalho sobre Folia de Reis. Depois, ampliou seus contatos na cidade e desenvolveu, por aqui, muitas atividades acadêmicas, incluindo a pró-reitoria da Universidade de Uberaba (UNIUBE).  Nessa Roda, que contou com a participação de Cíntia Gomide e Marise Diniz, do Arquivo Público e cujo tema era os diálogos de saberes, especificamente o que o saber popular tem a dizer ao saber acadêmico, Brandão iniciou a conversa com a indagação: tudo tem que ser interpretado? Aguimar José Luiz, artesão convidado para participar do evento, afirmou não gostar de que as pessoas analisem suas obras, pois nem ele mesmo sabe de onde vêm as inspirações, que, muitas vezes, nem quer expor o que sente e que muitas pessoas, ONGs ou empresas lhe propõem parcerias, porém, j

NOSSA SENHORA DA ABADIA - A PADROEIRA DE UBERABA

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A festa religiosa de Nossa Senhora da Abadia reflete a devoção popular a essa Santa, padroeira de Uberaba, e protetora do povo. A religiosidade do uberabense também se encontra expressa nessa manifestação fervorosa. O culto a Nossa Senhora da Abadia teve origem nas imediações da cidade de Braga, Portugal e remonta ao século XII. No século XVI, no início da expansão colonial portuguesa foi difundido nas regiões colonizadas. No Brasil, o culto aos santos é uma tradição trazida de Portugal. Segundo escritores uberabenses, a devoção popular a Nossa Senhora da Abadia iniciou-se, em Uberaba, em 1881 e perdura na contemporaneidade. Por intermédio do Capitão Eduardo José de Alvarenga Formiga e com o aval da Câmara Municipal, em 11 de agosto de 1881, foi concedida a licença para erigir a capela no Alto da Misericórdia. A primeira missa, em 15 de agosto do mesmo ano, foi celebrada pelo Cônego Santos, diante de um cruzeiro, levantado no local onde, futuramente, seria construída a cap

Projeto Cultura e História do Meu Bairro

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Parte da equipe do Arquivo Público de Uberaba foi a Delta para acompanhar o desenvolvimento do Projeto Cultura e História do Meu Bairro e lá encontrou um grupo de aproximadamente 25 jovens, coordenado pelos professores: Carlos César (geografia), Jean (informática) Michel (artes) e Edson (música). Esses jovens, atuando como pesquisadores estão conseguindo produzir um rico material sobre a história da cidade, enfocando diferentes aspectos e imprimindo uma visão de totalidade ao trabalho. A equipe do APU conversou com os adolescentes e professores orientando sobre os meios de pesquisa que podem ser utilizados para contar a história da cidade. Eles colheram depoimentos e realizaram entrevistas com personagens do local, visitaram de ônibus lugares importantes apontados pelos adolescentes como: a usina, que emprega muita gente; a Igreja São Sebastião, onde tudo começou; as casas mais antigas, a rua de comércio, escolas, creche, cemitério, a ponte de Delta, símbolo da cidade, e o Rio Grande

Agosto: mês de folclore

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Capoeira O canto e as palmas vinham do quintal da fazenda. Rodeados pelos companheiros de trabalho, os negros divertiam-se com a brincadeira trazida da Angola. Rabo de arraia, voo de morcego, tesoura, rasteira, cabeçada, pião, chibata, espada, balão: em todas os golpes, o espaço cortado pelos corpos brilhantes, um instante de leveza naquela vida de canseiras! Brincando, jogando, cantando, os negros também se preparavam para a fuga. Afrontavam tudo para cair na caa (mato) puera (que foi para). Fonte: Oficina de Capoeira – Oficinas de Arte - nov. dez/2000 - APU Professores e alunos, venham realizar suas pesquisas aqui no Arquivo! Nosso material disponível sobre folclore:  Livro: Folia de Reis de Carlos Pedroso, 2003. Livro: O triângulo nos oitocentos de Edelweis Teixeira. Livro: “Cafubira e vauranas” de Carlos Pedroso, 1998.Cadernos de folclore jan/93 publicação do APU e órgão informativo Trapizonga n°2, maio 1996, p.7 e Boletim do APU n° 9, fev. de 1998 – Livro: “Em nome dos S