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Mostrando postagens de agosto, 2015

Superintendência do Arquivo Público de Uberaba recebe doação de livros publicados recentemente pelo Arquivo Nacional

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Neste mês a Superintendência do Arquivo Público de Uberaba recebeu do Arquivo Nacional/ Coordenação de Acesso e Difusão Documental, ( órgão  do Ministério da Justiça), a doação de excelentes livros frutos de pesquisas historiográficas. Os referidos livros são: 1 - CABRAL, Dilma (Org.) Estado e Administração: a construção do Brasil independente (1822-1840). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2015. A obra é decorrente das investigações realizadas pela equipe do programa de pesquisa Memória da Administração Pública Brasileira (Mapa). O trabalho aborda o processo de formação do Estado brasileiro nos seus primórdios a partir da Constituição imperial de 1824, por meio da análise criteriosa dos diversos órgãos que compunham a estrutura administrativa daquela época. O enfoque do estudo esta centrado em entender a destituição de um passado deixado por uma colônia, para a composição de um Estado independente sob a égide da herança da dinastia do Estado  Monárquico  português.

Notícias do Jornal Lavoura e Comércio (Ano 1899) - O caso de uma tourada em Uberaba

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No Brasil Colonial, em especial no Rio de Janeiro, as touradas passaram a ser promovidas ocasionalmente a partir de meados do século XVII . Eram atividades, comumente dirigidas a cerimônias festivas de datas importantes relacionadas à Monarquia portuguesa. (MELO, 2013, p.2) Contudo, a popularidade dos eventos dessa natureza foi realçada durante a permanência da Corte Portuguesa no Rio de Janeiro entre os anos de 1808 a 1821. Após o processo de Independência, durante um longo período sem noticiar ocorrências dos espetáculos conhecidos como “corridas de touros”, apenas algumas apresentações esporádicas foram promovidas na Capital do Império, entre as décadas de 1840 a 1850. Elas se davam em modelos comerciais custeados por empresários que buscavam atender a demanda de um público pagante ávido por este tipo de entretenimento. Arquibancada lotada em uma tourada em Porto Alegre. Autor: Vitor Calegari, 1907 Nesse mesmo contexto, à medida que cresciam a promoção dos espetác

Escritores uberabenses - "O AZUL MENOS O NOME", de Carlos Roberto Lacerda

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Por Guido Bilharinho, A arte em geral e a poesia em particular (e especialmente) só se configuram por meio de construção de obra que, pautada única e essencialmente pelo objetivo ou finalidade estética, ainda seja, em não menor grau, fundamentada em trabalho, rigor, contenção, elaboração e pesquisa da linguagem, quando não em experimentos e criação de novas linguagens. Não se compadecem, pois, com subjetivismo, inspiração, catarse, voluntarismo, amadorismo e facilitário generalizados e imperantes. São (e devem ser) sempre preocupação visceral e ocupação constante do artista. A obra de Carlos Roberto Lacerda (1947, Pirajuba/Triângulo, distante 96 km . de Uberaba), resulta da conjugação desses requisitos com a elisão, consciente, proposital, dos fatores negativos apontados, inserindo-se, em consequência, no estrito e restrito círculo da arte poética. É poesia. O que é raro, hoje em dia e em qualquer época, independentemente do conceito, avaliação e repercussão social da