"Aquele cara é um joão-ninguém, um pé-rapado !" No Brasil colônia os endinheirados andavam a cavalo ou em carruagens e os pobres andavam a pés. Assim surgiu o início do termo "pé-rapado". Pesquisadores defendem que a origem do termo "Pé-Rapado" , se deu devido ao objeto de nome "limpa-pés", conhecido como SOLEIRA (imagens), que teria serventia para remover o excesso de lama e correlatos dos pés dos fiéis na entrada da igreja, mais tarde adaptado em fazendas e residências. Como os mais abastados (pessoas de posse) percorriam grandes e médias distâncias a cavalo, não precisavam usá-lo, enquanto os mais pobres por vir caminhando faziam uso do objeto, surgindo assim a expressão "pé-rapado". Soleira - Figura 1 Soleira - Figura 2 Soleira - Figura 3
Uberaba está inserida em uma região que já pertenceu à Capitania do Espírito Santo, São Paulo, Goiás e finalmente Minas Gerais. De 1660 a 1670 a Região do Triângulo Mineiro, onde está localizada a cidade de Uberaba, era conhecida como Sertão do Novo Sul, Sertão Grande, Sertão Sul e Geral Grande. Posteriormente, passou a ser conhecida como “Sertão da Farinha Podre”, termo nascido em 1807, quando uma bandeira saiu do Desemboque e invadiu os sertões do Pontal do Triângulo Mineiro até as margens do Rio Grande. Para justificar a denominação “Sertão da Farinha Podre” os viajantes deixavam sacos de farinha no caminho para se alimentarem na volta. Ao retornarem ao local encontravam a farinha apodrecida. Outra explicação mais plausível para a denominação é que seria originária de uma região portuguesa de onde vieram alguns portugueses exploradores. Finalmente, em 1884 a região ficou conhecida como Triângulo Mineiro, denominação idealizada pelo Dr. Raymond Henrique Des Genettes, médico
Imagem do bar do Antero. Fonte: Lavoura e Comércio 1 0 de abril de 1969. 4 da tarde, mais ou menos. Fazia a programação da 7 Colinas. O barulho foi ensurdecedor, como uma bomba de alto efeito explosivo. Um cogumelo de fumaça preta pelo bairro Estados Unidos. Gritei a plenos pulmões para o repórter Paulo Nogueira, na redação. Paulinho, num pé cá outro lá, “voando” pelas escadarias da rádio, instalada na avenida Fidélis Reis, gravador às mãos, subiu, como foguete, a avenida Presidente Vargas, cruzou a praça Comendador Quintino e, em minutos, esta defronte a horrenda tragédia. O vai e vem das pessoas, gritos lancinantes ecoavam na esquina das ruas Martim Francisco e Padre Zeferino. Em meio a fumaça preta, poeira por todos os lados, telhas e tijolos amontoados, pedaços de madeira, vidros estilhaçados, gente trombando em gente, pessoas gritando a procura de corpos dilacerados; o desespero tomou conta dos vizinhos e pessoas que passavam pelo local. Na esquina, um buraco enorm
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