Arquivo Público de Uberaba

          Ocupou o cargo, por determinação do Governador Benedito Valadares, fato comum nos municípios brasileiros, durante a década de 1930 até 1947.             Coincidentemente, em 22 de Fevereiro de 1936, Uberaba comemorava o centenário de sua emancipação política (elevação à Vila) e Andrade Costa além de realizar vários festejos em comemoração à data, inaugurou um marco comemorativo no córrego do Lajeado (próximo ao bairro rural de Santa Rosa), início do povoamento de Uberaba.             Aspectos relevantes no período de sua gestão: - escassez de água e energia elétrica no município; - elaboração relatório prevendo o aproveitamento das águas baixas do rio Uberaba pelo engenheiro sanitarista Saturnino de Brito; - fundação do Banco do Triâ...

O APU recebeu, doadas por Ângela Beatriz Borges Cherulli Filassi, três magníficas imagens, do acervo de Marco Antônio Borges Cherulli, de autoria do fotógrafo Henriot Cherulli. Obrigado, Ângela! Atitudes como a sua enriquecem nosso acervo e valorizam o trabalho desenvolvido pela institutição. A primeira mostra a rua Artur Machado, em 1948 e as duas outras são da UNIUBE, no ano de 1974.

Paulo Fernando Silveira, ex-juiz federal, escritor e ocupante da cadeira nº 9 da Academia de Letras do Triângulo Mineiro é o autor de A Batalha de Delta , uma ficção baseada em fatos reais, integrante do acervo do Arquivo Público de Uberaba e procurada por aqueles que se interessam pelos fatos relacionados à revolução de 1930. Com a experiência de quem tem vários livros publicados entre romances e outros na área do Direito, dos quais cinco fazem parte do acervo da Library of Congress (USA), Paulo Fernando acredita na ideia de que editoras de grande porte deveriam investir um percentual em obras nacionais – mesmo que não obtenham, em curto prazo, o retorno financeiro. Em sua opinião, em breve, esse processo se reverteria e haveria o equilíbrio entre vendas e lucros. Além disso, também defende que essas editoras deveriam valorizar mais as obras que apresentam uma boa trama e agradável leitura.

            O Arquivo Público de Uberaba apresentou, no auditório do Serviço Social do Comércio (SESC), de Uberaba, no dia 29 de abril, uma pesquisa referente à história da nação indígena caiapó. O enfoque girou em torno da trajetória dessa nação – que vivia, em Uberaba, Triângulo Mineiro, no século XVIII – a partir da pesquisa do antropólogo Odair Giraldin (UNICAMP). Segundo Giraldin, o espírito guerreiro dos Caiapós determinou a deflagração de uma campanha de extermínio, nesta região, e a matança generalizada foi conduzida por Pires de Campos Em sua obra, Odair afirma que alguns historiadores defendem a tese de que se trata de um dos genocídios observados em território brasileiro. A palestra foi proferida pelo professor Luiz Henrique Cellurale e contou com a pesquisa historiográfica de Cíntia Gomide e o apoio de Diego Chicrala.  Alunos e professores das instituições presentes no even...

Nasceu em Uberaba, no dia 7 de setembro de 1876. Atuante no setor comercial, foi um dos fundadores da Associação Comercial e Industrial de Uberaba (ACIU), em 1923. Elaborou o estatuto da instituição e a presidiu no período de 1933 a 1934. Durante a sua passagem pela administração municipal, destacaram-se os fatos: - Fechamento da Escola de Farmácia e Odontologia de Uberaba; - Criação da instituição “Casa da Criança”, hoje Hospital da Criança; - Inauguração da Sede do Jockey Clube de Uberaba na praça Rui Barbosa. Pinheiro faleceu, em 1939.

A partir de um trabalho desencadeado pela Fundação de Ensino Técnico e Pesquisa de Informática de Uberaba ( FETPIU ), em parceria com o Colégio Rubem Alves, alunos dos cursos de Ciências Sociais e Tecnologia em Desenvolvimento Social, do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTRIÂNGULO), sob coordenação do professor Edson Carlos, visitam o Arquivo Público de Uberaba (APU) com o objetivo inventariar o patrimônio cultural de Uberaba. De acordo como grupo: “O inventário cultural é um importante instrumento de pesquisa e documentação do patrimônio de um povo. Inventariar é registrar as manifestações culturais e artísticas de nossa terra, é reconhecer os saberes e fazeres de nossa gente, é divulgar a nossa história e fortalecer a nossa identidade”.

Há três versões distintas para a origem do nome da nossa cidade: 1. De acordo com Xavier Fernandes, na obra TOPÔNIMOS E GENTÍLICOS, Volume II, página 69, Uberaba é uma palavra indígena, citada no vocabulário jesuíta, que significa água brilhante, pois o U traduz-se por água e VERAVA, por resplandecente. 2. Para Augusto de Lima Júnior, em artigo publicado na revista de HISTÓRIA E ARTE, volume 3 e 4, na página 70, "Uberabaé" é o nome como os índios Caiapós[1] denominavam uma ave palmípede peralta colorida, muito comum na região, naquela época. 3. Von Martius, no livro GLOSSARIA LINGUARUM BRASSILIENSIUM, página 517, dá uma interpretação diferente e afirma que o nome deriva de "Obayroba" (Oba = palmito e Yroba = amargosa), ou seja, a planta tradicionalmente conhecida como gariroba. Atualmente, a versão mais aceita para o nome da cidade é a primeira, podendo-se traduzir por rio de águas claras e cristalinas ou rio claro. Até 1820, o arraial era conhecido como S...

A história de Uberaba inicia-se no século XVIII, a partir da exploração do interior brasileiro, na busca do ouro. A Estrada do Anhanguera, localizada entre o Rio Grande e o Paranaíba, foi a primeira entrada, no Triângulo Mineiro, comandada pelo bandeirante Bartolomeu Bueno. Aberta em 1722, tornou-se, por ordem régia posterior, o único caminho permitido para o transporte do ouro até Goiás. Bem próximo ao local onde hoje está Uberaba, iniciou-se a extração do ouro, num lugarejo conhecido como Desemboque e, mais de meio século depois, ocorreu o esgotamento das minas. o início do século XIX, Antônio Eustáquio da Silva e Oliveira, o Major Eustáquio, morador do local, resolveu explorar a região e encontrou água em abundância e pastagens naturais do cerrado, condições muito propícias para a criação de gado e, consequentemente, uma saída econômica para o fim da mineração. No Império, o governo doava as terras não cultivadas, num sistema conhecido por sesmarias. Após o extermínio e a expulsã...

O time do Uberaba Sport Clube, fundado no ano de 1917, realizava inicialmente suas partidas num campo alugado nos fundos da Santa Casa de Misericórdia, onde atualmente se situa o Hospital Escola. As vitórias conquistadas logo nas primeiras partidas contra equipes da região e da capital paulista, permitiram a rápida expansão e a popularização do clube recém-fundado e inviabilizou a manutenção de suas atividades esportivas naquele local. Assim, no dia 10 de março de 1920, o presidente do Uberaba Sport Clube, o médico Cantidiano de Almeida, adquiriu um terreno de 200x120 m no bairro das Mercês, onde se situava a chácara de propriedade de Stanislau Severino Soares e de Graziela Marques Soares. No mesmo ano e nesse terreno, construiu-se o estádio e lavrou-se, no Cartório do 2º Ofício, uma escritura pública, registrada no livro 3-I de transcrição de imóveis.   As dificuldades iniciais para a concretização do sonho de manter um estádio próprio foram...