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Mostrando postagens de 2010

ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL - DE 1837 AOS DIAS ATUAIS

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Nasceu em Muiriaé (MG), em 1897. Advogado atuante, também exerceu os cargos de Delegado de PolÍcia e Diretor da Cia. Mineira de Eletricidade. Entre os anos de 1933 a 1936, foi prefeito nomeado da cidade de Juiz de Fora. Posteriormente, por indicação do Governador Benedito Valadares, tornou-se prefeito de Uberaba, administrando a cidade por 7 meses. Durante a sua passagem pelo Executivo Municipal: - realizou reparos internos e externos no Mercado Municipal. - ampliou a captação de água no rio Uberaba. Também era escritor e, dentre suas várias obras, destaca-se A Revolução de 30 e os Municípios , lançada em 1942. Faleceu em 1949, na cidade de Belo Horizonte.

LEITURAS INTERESSANTES

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História de Uberaba e a Civilização no Brasil Central Hildebrando Pontes nasceu, em 1879, na cidade de Conquista. Em Uberaba, colou grau de engenheiro agrônomo, em 1898, pelo Instituto Zootécnico.  Escrevia nos jornais Lavoura e Comércio e Diário de Franca e em outros jornais de Uberaba e de outras cidades. Publicou, no Almanaque Uberabense , a monografia “A arte dramática em Uberaba – o Teatro São Luis”. É o autor da obra “Genealogia Mineira” e, em 1976, a Revista Convergência nº7 trouxe, de sua autoria, “Cem anos de imprensa”. Idealizou o Clube Separatista (campanha para a criação do estado independente do Triângulo Mineiro) e, por meio dessa campanha, levou o governo estadual a uma tentativa de reparar suas omissões com a construção da ponte Afonso Pena, abertura de uma agência bancária e ampliação dos trilhos da Mogiana, dentre outras obras.  Em 1912, com o maior número de votos, foi eleito vereador e, em 1915, atuou como Agente Executivo (prefeito). Faleceu em 1940. Por inic

Arquivo Público na Revista Museu

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Foi aprovada a publicação, na Revista Museu , de um artigo de autoria do historiador João Eurípedes de Araújo e da pesquisadora Cíntia Gomide, ambos funcionários do Arquivo Público de Uberaba (APU).  A revista eletrônica, concebida para congregar os saberes dos profissionais da área e para divulgar a cultura no Brasil e no mundo, tem um forte time de parceiros, dentre eles o também uberabense Mozart Lacerda. O texto de João e Cíntia, intitulado A Escravidão em Uberaba : caminhos para a conquista da liberdade apresenta uma ampla visão sobre a escravidão, desde suas origens e as ocorrências em território nacional e também discorre sobre importantes documentos – catalogados e disponíveis para pesquisa – relacionados a escravos, em Uberaba e região, que integram o vasto acervo do APU.  A equipe do Arquivo parabeniza Cíntia e João pela conquista! Para conhecer a Revista Museu, acesse: http://www.revistamuseu.com.br/default.asp

Doações

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O Arquivo Público de Uberaba recebeu mais doações valiosas para o seu acervo! O escritor Jorge Nabut doou um álbum informativo do Município de Conquista; a dissertação de mestrado Representação e Vestígio da (Des) Vinculação do Triângulo Mineiro: um estudo da imigração italiana em Uberaba, Sacramento e Conquista (1890-1920) , da historiadora Heladir Josefina Saraiva e Silva; o livro: 7 Décadas - A história e a vida de Minas em retrato e fotografias dos construtores Miguel Laterza e Santos Guido. A equipe do Arquivo agradece, a Nabut, a doação e salienta a importância da preservação e da disponibilidade de tais registros para a construção da identidade e memória social.

Uma nova cartografia da presença negra na sociedade brasileira

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  No dia 20 de novembro, comemora-se o “Dia Nacional da Consciência Negra”. No âmbito nacional, a Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, incluiu no currículo oficial da rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-brasileira” em todos o currículo escolar, em especial, nas áreas de Educação Artística, Literatura e História Brasileira. Em um plano social macro, o Senado Federal aprovou, neste ano de 2010, o “Estatuo da Igualdade Racial”, sancionado pelo Presidente da República, em julho, e transformado na Lei 12. 288, de 20 de julho de 2010. O Estatuo estabelece políticas públicas de valorização dos afro-descendentes, especificamente nas áreas de saúde, cultura e educação, como o reconhecimento ao livre exercício de cultos religiosos, o direito dos remanescentes de quilombos às suas terras e a adoção de medidas, além de promover valores de respeito à pluralidade etnocultural da sociedade brasileira, visam incluir os negros em todas as esferas da vida nacional, e

MEMÓRIA, CULTURA, PESQUISA, PRESERVAÇÃO E ACESSO: O TRABALHO DOS ARQUIVISTAS

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Segundo a historiografia nacional, no dia 20 de outubro de 1823, foi criado o primeiro arquivo público brasileiro, legitimado pela Constituição de 25 de março de 1824 e apresentado à Constituinte pelo deputado Pedro de Araújo Lima, futuro Marquês de Olinda. De acordo com Vasconcelos [1] , “não houve, desde o início da promulgação da lei, uma instituição especial com o Título de Arquivo Público e os originais das leis, os decretos legislativos e atos do Poder Executivo continuaram sendo guardados e conservados nas secretarias de origem”. Somente 15 anos após a consagração na Constituição de 1824, o regulamento n° 2 de janeiro de 1838, no período de menoridade de D. Pedro II, estabeleceu o Arquivo Público, dentro do Ministério do Império, o atual Arquivo Nacional. A Lei 6.576 de 1978 e o Decreto 82590, também de 78, regulamentam a profissão de arquivista autorizando a exercê-la todos os diploma do s por meio de Curso Superior em Arquivologia, ou ainda, aqueles que, na época da pub

Breve História das Primeiras Escolas de Uberaba

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Em 02 de março de 2010, Uberaba comemorou 190 anos de sua elevação à condição de Frequesia, fato que intensificou o desenvolvimento do povoado em todas as esferas, acelerou a sua ascenção à condição de Vila, em 22 de fevereiro de 1836, e, posteriormente, à Cidade, em 1856. Na instância escolar, segundo Coutinho [1] , por volta de 1815, Dona Eufrásia Gonçalves Pimenta fundou, no Arraial de Santo Antônio e São Sebastião da Farinha Podre, a primeira escola de instrução primária particular, onde as moças aprendiam a ler, a bordar e a fazer crivo, rendas e teçumes. Em 1820, já como Freguesia, a alfabetização das crianças, conforme as leis da época, ficou sob a responsabilidade dos padres. Em 1836, o Presidente da Província de Minas Gerais, Manoel Dias de Toledo, mandou baixar uma portaria para alugar um prédio onde seria instalada a primeira Escola Pública Provinçal,  que só começou a funcionar em 1838.  De acordo com Guimarães [2] , após a instalação dessa primeira escola pública, muita

Padre Ângelo Pozzani

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Padre Ângelo Pozzani nasceu em 29/09/1910, em Torri Del Bênaco (Itália). Em 1949, assumiu a Paróquia de Nossa Senhora da Abadia, permanecendo até 1978. Nesse período, desenvolveu ações para estimular a participação dos fiéis: sessão de filmes infantis (“Cineminha do Padre Ângelo”), grupo de teatro, ensino de música e implantação de um coral e de um time de futebol, que jogava em um campo, localizado no fundo da igreja. Além dessas ações, construiu as salas onde funciona a catequese, deu continuidade às reformas da Igreja e ampliou o templo, edificando as laterais e um grande santuário. Segundo Nabut (1983) “Padre Ângelo é considerado o Padre do Povo. Talvez sem o Padre Ângelo, a Festa d’Abadia em Uberaba já se teria resumido a uma simples e pacata novena. Ele deu alma à festa.” e, nas palavras do próprio Pozzani: A missão da igreja é salvar o homem todo, inteiro, único, inédito, irrepetível, real, concreto, histórico. A missão da Igreja é a de abrir os olhos para Deus, olhando os hom

Sessenta e cinco anos de término da Segunda Guerra Mundial: a participação uberabense no maior conflito bélico do século XX

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            No dia 02 de setembro deste ano, fará sessenta e cinco anos do término da Segunda Grande Guerra Mundial. Apesar do avanço científico e tecnológico ocorrido nesse período, as perdas humanas, materiais e culturais desse conflito – incalculáveis e irreparáveis – ultrapassam qualquer benefício que a humanidade possa usufruir desse confronto. Em agosto de 1942, no governo autoritário de Getúlio Vargas, em pleno Estado Novo, o Brasil, único país latino-americano a participar do confronto, uniu-se aos ALIADOS e, declarou guerra ao EIXO: Alemanha, Itália e Japão. Cerca de 25 mil brasileiros lutaram na Itália. O apoio aos Aliados trouxe modernização militar, e industrialização ao país, além, de reforçar os laços com os Estados Unidos. No ano de 1943, foi organizada a Força Expedicionária Brasileira (FEB), destacamento militar que lutaria na Segunda Guerra, com o auxílio da Força Aérea Brasileira (FAB) e da Marinha de Guerra do Brasil. A principal ação militar brasileira aconteceu

19 de agosto, Dia Mundial da Fotografia

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A palavra fotografia é de origem grega e pode ser interpretada como “desenhar com luz e contraste”. A primeira fotografia de que se tem notícia é de 1826, do francês Joseph Nicéphore Niépce. Louis Jacques Mande Daguerre inventou e patenteou o daguerreótipo [1] , sendo por isso considerado o pai da fotografia. As fotos produzidas por esse processo eram únicas e, embaladas em sofisticados estojos, emolduradas de dourado, ganhavam um caráter luxuoso, de joia. Dom Pedro II, apaixonado pela fotografia e fotógrafo amador, doou, à Biblioteca Nacional, quase 30.000 fotografias de seu acervo, coleção que recebeu o nome da Imperatriz Theresa Cristina. No Brasil, por volta de 1860, a utilização da técnica do carvão úmido, possibilitou a expansão de estúdios retratistas em várias cidades, popularizando a fotografia. Em Uberaba, José Severino Soares, o “Velho Severino”, premiado pelo Governo Imperial do Rio de Janeiro, na Exposição Nacional de Fotografias (1875), é um dos pioneiros da arte fo