SOB O AZUL DE NUVENS
“Quando um muro separa, uma ponte une...” (Paulo César Pinheiro\ PESADELO) Quando o primeiro tronco caiu sobre um pequeno riacho e suas extremidades ocuparam as margens opostas, estava inaugurada uma nova maneira de se ultrapassar obstáculos em busca de alimento e de abrigo. Esse jeito natural de interligar, no mesmo nível, pontos separados por rios, vales ou outros impedimentos foi prontamente imitado pelo homem e, na época dos etruscos, recebeu o nome de “pont” (estrada). Desde as primeiras, de troncos de árvores ou pranchas de pedra, a evolução de suas construções levou a humanidade a conceber estruturas duradouras diversificadas: em arcos, em ferro fundido, com treliças ou cabos, em aço ou suspensas em extensos vãos (sob água ou meio seco) e à criação, na França, da primeira escola superior de engenharia civil, a École de Ponts et Chaussées, do século XVII. Existem as mais famosas (Ponte 25 de abril, suspensa, liga Lisboa à margem sul do rio Tejo; Ironbridge, primeira ponte ingl...