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Mostrando postagens de março, 2017

Resenha do livro Gritos na Escuridão, por Adércio Simões Franco

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Gritos na Escuridão registra uma simbiose entre realidade e ficção, o que resulta em excelente romance, quer pela abordagem da realidade histórica, quer pela sua elaboração ficcional. Trata-se, este romance, de um crime bárbaro, de uma brutalidade chocante, que abalou a sociedade, levando-a quase, ao linchamento dos criminosos, não fosse o cuidado de os transferir para a prisão de Uberaba. A cidade do crime ganhou  nome fictício, Volta Grande , bem como, naturalmente, os nomes de seus personagens. O autor, Paulo Fernando Silveira, acadêmico da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, de Uberaba, é escritor, advogado, professor universitário, juiz federal aposentado e vasto curriculum-vitae na área jurídica no Brasil e no exterior. Com esta experiência, na qualidade de escritor, caminhou da realidade à ficção, relatando com perspicácia, o crime ocorrido. Esta ficção, nasce de uma realidade, conforme explica, pelo acesso que teve a jornais da época dos evento

Projeto Ações Educativas- Memória e Cidadania promove palestra para cerca de 800 alunos no Arquivo Público de Uberaba

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A Superintendência do  Arquivo Público de Uberaba por meio do projeto Ações Educativas - Memória e Cidadania atendeu no mês de fevereiro e março cerca de 800 alunos  com palestras ministradas pela coordenadora do projeto Luzia de Fátima Rocha e  o historiador Luis Celurali.  Os alunos acompanhados de seus professores puderam ampliar seus conhecimentos sobre a história de Uberaba e região, conhecer as competências do Arquivo, o acervo documental e a forma como são guardados e arquivados os documentos. A Importância dos Documentos Históricos para a Formação das Identidades de uma Comunidade foi um dos temas abordados e debatidos  durante as palestras. Agradecemos a  E.E. Felício de Paiva, E.E.  Professora Corina de Oliveira, E. M. Anísio Teixeira, E. M. Frederico Peiró, SENAC e Colégio Marista, que com suas presenças nos proporcionaram a oportunidade de desenvolver nossas atividades. Veja como foram animados os encontros:

UBERABA – 197 ANOS

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            O Arquivo Público de Uberaba/Secretaria de Governo, em comemoração ao 197º aniversário da cidade, está compartilhando com a comunidade uberabense, algumas curiosidades relativas à vida do Major Antônio Eustáquio [1] da Silva e Oliveira, extraídos de seu inventário, sob a guarda e preservação da instituição. Depois de um estudo aprofundado feito por seus historiadores, foram identificados aspectos relevantes e curiosos do cotidiano desse personagem histórico como: herdeiros, familiares, propriedades, escravos, objetos pessoais e utensílios domésticos.             O próprio Major foi quem redigiu e registrou o seu testamento, em março de 1827, e, entre outras determinações, declarou Vigário Silva como seu testamenteiro principal.             Em 1832, após a sua morte, teve início o processo de inventário de seus bens, concluído em 1845.             Segundo alguns historiadores, o Sargento Mor Antônio Eustáquio da Silva e Oliveira nasceu em 1769, chegou a Ubera

8 DE MARÇO: CONQUISTAS E CONTROVÉRSIAS, por Eva Alterman Blay

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O Dia Internacional da Mulher foi proposto por Clara Zetkin em 1910 no II Congresso Internacional de Mulheres Socialistas. Nos anos posteriores a 1970 este Dia passou a ser associado a um incêndio que ocorreu em Nova Iorque em 1911. Neste artigo, Eva Alterman Blay procurou recuperar a história do Dia 8 de Março e as distorções que têm sido feitas sobre ele e sobre a luta feminista. Clique aqui para acessar o artigo!   O incêndio da Triangle Shirtwaist em 25 de março de 1911 nos Estados Unidos é,  muitas vezes, associado à instituição do Dia Internacional da Mulher. Saiba mais sobre o verdadeiro motivo para a criação deste dia, acessando o artigo!

Três diferentes datas: Origens da Freguesia de São Sebastião e Santo Antônio de Uberaba (1820), da Vila de Uberaba (1836) e da cidade (1856)

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* Por Thiago Riccioppo A primeira vila fundada no Brasil foi São Vicente, em 22 de janeiro de 1532, nos primeiros tempos da colonização portuguesa, fruto da orientação da formação do malogrado sistema de capitanias hereditárias em poderes descentralizados, que buscavam garantir a posse dessas terras a leste do hemisfério sul-americano, dispostas pelo Tratado de Tordesilhas. Durante séculos, até a proclamação da República, quando eram fundadas vilas e cidades no Brasil, significava que o antigo arraial ou a freguesia adquiriria autonomia político-administrativa e, dessa maneira, assumiria um caráter da administração pública relativamente parecido ao que hoje denominamos de município. As recém-criadas Vilas eram constituídas de Câmara de Vereadores, cobravam impostos, baixavam “posturas”, nome dado às leis municipais, recebiam um “juiz de fora”, cadeia, dentre outras atribuições. Ao se fundar uma vila, os intentos da administração estatal eram estender os tentáculos do poder político-