UBERABA E O PODER LEGISLATIVO - 1837 AOS DIAS ATUAIS
O Engenheiro e sócio da empresa Força e Luz substituiu – por meio de eleição corrida em 1º de Abril de 1913 – Philippe Aché, após sua renúncia, em junho de 1912. Em sua gestão:
-confecciona a planta da cidade (1913).
-desapropria a Igreja do Rosário (1914).
-proíbe o trânsito de carro de bois na cidade.
Em 1913, inaugura-se o posto meteorológico e, em 1915, o prédio do Asilo Santo Antônio e funda-se a loja Notre Dame de Paris.
A administração de Silvério José foi diferente de seu antecessor. Ele não considerava necessário que a Prefeitura encampasse uma usina geradora de eletricidade, mas reconhecia necessidade de organizar o fornecimento de água e o serviço de esgoto. Para viabilizar seus projetos, estabeleceu uma parceria com a iniciativa privada, captando recursos entre os empresários locais destinados a uma “Sociedade Anônima”. Conseguiu também, por meio da Câmara, (lei n.º 314, de 8 de abril de 1914), autorização para solicitar, ao governo estadual, recursos para executar melhorias no município. No entanto, devido à deflagração da 1ª Guerra Mundial, a ajuda não se efetivou. Segundo Hildebrando Pontes: [...] Minas trancou às Câmaras, as suas portas a empréstimos. Daí por diante, nenhuma esperança, mais, poderia acalentar o espírito do digno e honrado dirigente dos destinos de Uberaba: o desenvolvimento material desta, agora, teria que se verificar dentro dos estritos limites de sua arrecadação [...] (PONTES, 1970, p.165).
Diante da dificuldade, estabeleceu acordo com uma construtora paulista, para que a rede de água e esgoto fosse instalada em todas as residências de Uberaba, desde que a Câmara Municipal aprovasse o pagamento de juros de 6% ao ano sobre o capital investido na obra e outros favores mais. O projeto foi aprovou no dia 25 de agosto de 1915 e tramitou legalmente, inclusive sendo publicado (hasta pública) em editais de jornais de São Paulo e Rio de Janeiro. Porém, por campanha da oposição, o plano não foi concretizado.
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