Imagem do bar do Antero. Fonte: Lavoura e Comércio 1 0 de abril de 1969. 4 da tarde, mais ou menos. Fazia a programação da 7 Colinas. O barulho foi ensurdecedor, como uma bomba de alto efeito explosivo. Um cogumelo de fumaça preta pelo bairro Estados Unidos. Gritei a plenos pulmões para o repórter Paulo Nogueira, na redação. Paulinho, num pé cá outro lá, “voando” pelas escadarias da rádio, instalada na avenida Fidélis Reis, gravador às mãos, subiu, como foguete, a avenida Presidente Vargas, cruzou a praça Comendador Quintino e, em minutos, esta defronte a horrenda tragédia. O vai e vem das pessoas, gritos lancinantes ecoavam na esquina das ruas Martim Francisco e Padre Zeferino. Em meio a fumaça preta, poeira por todos os lados, telhas e tijolos amontoados, pedaços de madeira, vidros estilhaçados, gente trombando em gente, pessoas gritando a procura de corpos dilacerados; o desespero tomou conta dos vizinhos e pessoas que passavam pelo local. Na esquina, um buraco e...
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