MULHERES MUSICISTAS DE UBERABA

Pesquisa de Olga Frange destaca a importância da participação 
feminina na produção musical em Uberaba

Olga Frange investiga a atuação das uberabenses na
seara musical dos séculos XIX e XX

      Depois de mergulhar em pautas musicais elaboradas em Uberaba por praticamente dois séculos, Olga Frange dá sequência a seu livro sobre a história da música em Uberaba, agora voltado para produção feminina.
        Em suas pesquisas, desde o final do século XIX e primeiros anos do século XX, ela se deparou com farto material, o que revelou a realidade da participação da mulher na produção musical da cidade.
        Em conversa com o superintendente do Arquivo Publico de Uberaba, Jorge Alberto Nabut, Frange elenca as mulheres que se destacaram no setor musical, seja compondo, seja regendo ou tocando piano, o instrumento comumente dedicado a elas naquela época.
       A pesquisadora trouxe à tona a produção e atuação musical de musicistas uberabenses, como Graziela Soares Lopes (Graziela Lopes Rosa, de acordo com pesquisas de Frange), que tocou no Cine Paris, um dos primeiros da cidade, situado na praça Rui Barbosa. Cita também Branca Caldeira de Barros, nossa primeira soprano-lírico, que conquistou o Primeiro Prêmio no Conservatório de Paris; Nair de Carvalho Medeiros, comparada a Nelson Freire; Magdalena Tagliaferro; Guiomar Novaes. Estas são algumas das 16 que vão brilhar no próximo livro de Olga Frange. 

Baseado na coluna de Jorge Alberto Nabut, 
publicada no Jornal da Manhã no dia 22 de julho de 2020


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