Foto: Luís Fernando Oliveira


Hoje, 04 de novembro, o Arquivo Público de Uberaba(APU) comemora 36 anos de sua criação, por meio da Lei Municipal nº 3.656, de 1985. A Prefeitura Municipal, atendendo aos anseios de professores, intelectuais, historiadores e agentes culturais, instituiu uma casa para cuidar da história de Uberaba. Para isso, o Arquivo tem como objetivos específicos preservar e divulgar a memória histórica de Uberaba e da Região; disponibilizar o seu acervo para fomentar a pesquisa, as manifestações culturais e as ações educativas; preservar o suporte social da memória coletiva e assegurar o acesso ao documento e à informação como direito básico de cidadania.

De acordo com José Resende Filho, superintendente do Arquivo, mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia, não se pode deixar de comemorar essa data: “Temos um acervo fantástico, que já foi acessado por consulentes não só de Uberaba e Região, como do Brasil e exterior. Nossos pesquisadores publicaram algumas centenas de obras, entre artigos, catálogos, revistas e livros. Muito da nossa história e do consequente sentimento de pertencimento a Uberaba foram construídos a partir dos documentos do Arquivo Público”, enfatizou Resende.

José Resende ressaltou ainda o trabalho prestado por todos que passaram pelo APU. “A Superintendência foi construída com muito trabalho; o suor e a competência dos servidores que por aqui passaram e dos que aqui estão devem ser exaltados e valorizados. Todos na medida de suas possibilidades e atribuições colaboraram e colaboram na construção de uma Uberaba melhor”, reafirmou o superintendente.

O pesquisador Luiz Cellurale (28 anos de Arquivo), afirmou: “O Arquivo Público possui em seu acervo documentos produzidos desde o surgimento da cidade de Uberaba, há mais de dois séculos, até hoje. Em seu acervo historiadores, pesquisadores e estudantes em geral se debruçam para elaborar teses, antíteses e sínteses, descortinando o desafio da existência humana. Esse esforço tem um único objetivo: melhorar as condições de vida da população atual. Parabéns ao Arquivo Público e aos trabalhadores que tornaram possível a preservação da memória daqueles que ajudaram na construção da história da cidade!”

Luzia de Fátima Rocha (11 anos de Arquivo), também exalta a necessidade de celebrar esta data: “Data extremamente importante, pois constitui-se em celebração da história e cultura da cidade e da região. Resgatar e preservar a memória de um povo é promover sua cidadania e o respeito de todas as pessoas que fazem parte de uma comunidade”, definiu Luzia.

Para Miguel Jacob, pesquisador do APU há 35 anos: “O Arquivo Público de Uberaba aqui está. De pé! 36 anos! Trabalho e impulso de todas as pessoas que lhe deram vida e movimento. Neste aniversário, agradecemos a todos que por aqui passaram e aos que continuam conosco nesta tarefa de preservar e difundir a nossa história!”, ressaltou o historiador.

Da mesma forma, Edguimar Antônio Oliveira, diretor do Departamento de Gestão de Documentos e Arquivo Administrativo, com 13 anos de serviços prestados ao Arquivo, destaca que é gratificante participar dessa história e que há, sim, muito o que comemorar. “Além da função de preservação e difusão do patrimônio documental arquivístico, função exercida desde sua criação, o Arquivo Público atualmente se destaca como órgão responsável pela formulação e implementação de políticas públicas de arquivos e pela coordenação da gestão documental. A inexistência de um arquivo público institucionalizado, além de representar o descumprimento da Constituição Federal, traz enormes prejuízos à memória de uma cidade, bem como aos direitos dos cidadãos”, afirmou Oliveira.

Rosangela Paula da Silva Alves, que trabalha no Arquivo Público há 12 anos, faz questão de parabenizar a instituição e ressaltar o papel do servidor público para o sucesso do APU: “Muito orgulho de fazer parte dessa equipe”, destacou Rosangela.

Por sua vez Vânia Rosa, funcionária do Arquivo há 8 anos, fez questão de enaltecê-lo, dizendo: “O Arquivo Público de Uberaba é um espaço de guarda de documentos públicos e privados que revela histórias surpreendentes para quem busca conhecer o passado, transformando vidas e a realidade presente de todos os cidadãos”.

Finalizando, o superintendente José Resende ainda ressaltou que no Governo atual, e com a nova gestão do Arquivo, muitos projetos estão sendo implementados, como, por exemplo, a digitalização dos acervos administrativos da Câmara e Prefeitura. Já foram digitalizados mais de 500 mil documentos. O objetivo, segundo ele, é digitalizar também todo o acervo histórico do APU e disponibilizá-lo em plataforma digital.  E acrescentou:“O passado repleto de realizações nos impulsiona para um futuro ainda mais produtivo. Temos envidado esforços para tornar o Arquivo mais próximo dos cidadãos; temos dedicado tempo em projetos que facilitem o acesso aos nossos documentos e levem conhecimentos históricos a mais estratos da sociedade. Valorizando nosso passado e pensando no futuro, vamos juntos construir uma nova história”.

Comentários

Larissa Vaz disse…
Boa
Vida José lojan .
Vida inteira sozinho.
Anônimo disse…
Alexandre só sexo.
Anônimo disse…
Eu tenho um carinho pelo Alexandre.

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