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TREZE DE MAIO DE 1888

         Durante todo o período da escravidão no Brasil, as relações entre senhores e escravos foram marcadas por enfrentamentos sangrentos. Dentre vários acontecimentos contra o sistema, os levantes, as rebeliões, as fugas os suicídios fizeram parte desse cenário durante mais de trezentos anos de escravidão. De um lado, os senhores proprietários de escravos usando de vários artifícios para o controle dos seus plantéis, e do outro, o escravo articulando várias formas para conseguir a tão sonhada liberdade. O processo para o fim da escravidão foi feito gradativamente. Várias leis foram criadas durante o século XIX para chegar ao tão sonhado 13 de Maio de 1888. Em 1850, a Lei Eusébio de Queiroz , proibiu a vinda de escravos oriundos da África para o Brasil, com essa medida o preço do escravo sobe assustadoramente e agora o tráfico interprovincial de escravo é que vai suprir nas fazendas os plantéis de escravos. A Lei do Ventre Livre, de 28 de Setembro de 1...

Acesso à informação Pública é tema de palestra para servidores da Superintendência de Arquivo Público

      Convidados pela Superintendente de Arquivo Público, Marta Zednik de Casanova e Edguimar Antonio Oliveira, os servidores Carlos Alberto de Oliveira e Werlaine Felix Moura, ambos da Controladoria do Município de Uberaba com a finalidade de ministrarem uma palestra para os servidores da Superintendência. O tema abordado foi a LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA - Lei Federal  n° 12.527 de 18 de novembro de 2011 - Regulamentada pelo Município - Decreto 4.955, de 17 de julho de 2012.     Esta Lei representa uma mudança em matéria de transparência pública, pois estabelece ampliar o acesso da população à obtenção de informações e documentos, e tem como um dos principais desafios vencer a cultura de segredo, onde as informações são retidas impedindo o cidadão de exercer seus direitos.       É interessante ressaltar que a primeira Nação do mundo a desenvolver essa lei foi a Suécia em 1766; já na América Latina, a Colômbia é pioneira ao estab...

EMBAIXADOR DA NAMÍBIA VISITA A SUPERINTENDÊNCIA DE ARQUIVO PÚBLICO

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Superintendente do Arquivo Público Marta Zednik de Casanova recepcionando o embaixador da Namíbia Leneekela J. Mboti            A Superintendência de Arquivo Público recebeu, em 02 de maio de 2013, a visita do embaixador da Namíbia Lineekela J. Mboti e o primeiro secretário da embaixada Siluka Kabuku, acompanhados do intérprete Alex De Souza. Os visitantes foram recebidos pela superintendente Marta Zednik de Casanova, funcionários da instituição, historiadores, representantes da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, Forúm Permanente dos Articulistas de Uberaba e Região, além de várias autoridades que se fizeram presentes.           No discurso a Superintendente agradeceu a presença do embaixador e disse que é uma honra recepcioná-lo. Fez um pequeno histórico da Namíbia e disse que no Brasil considera-se a Namíbia como nossa coirmã no que se refere ao processo de colonização estrangeira, à cul...

Pesquisadores russos visitam a Superintendência de Arquivo Pública para desenvolver projeto cultural em fotografias

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A Superintendência de Arquivo Público recebeu pesquisadores russos que estão desenvolvendo um projeto cultural   na área fotográfica. Nessa ocasião, estiveram em Uberaba para pesquisar imagens relativas às manifestações culturais, históricas e religiosas de nossa região e também outras regiões do Estado. Fedor Ratnikov e Anastasia Zhukovskaya, publicam suas experiências através de blog chamado Burning Brasil (burningbrasil.blogspot.com.br). Eles pretendem, ao retornarem à Rússia, publicar um livro de fotografias e, em revistas, publicar as histórias vividas dessas viagens. A Superintendência de Arquivo Público de Uberaba se coloca a disposição de todos que queiram conhecer ou pesquisar na sua nova sede, que fica na Praça Dr. José Rebouças, nº 650 - Bairro Boa Vista (Praça da Mogiana), bastando para tal agendar pelo email arquivouberaba@yahoo.com.br ou pelo telefone 3338-2864. Edguimar , Fedor Ratnikov e Anastasia Zhukoyskaya João Eurípedes, ...
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Minucioso trabalho a partir de documentos de fonte primária, coordenado por João Eurípedes Araújo, o  Catálogo para Estudo da Escravidão em Uberaba (1815-1888)  apresenta, aos pesquisadores, quais e como estão organizados os variados documentos do acervo do APU relacionados à escravidão (inventários, cartas de liberdade, processos criminais, ofícios expedidos e recebidos pela Câmara Municipal e tantos outros) e como ter acesso a esses documentos. Essa grandiosa publicação se desdobrará no quatriênio (2013-2016) - com a elaboração do Catálogo para Estudo da Escravidão no Triangulo Mineiro pela equipe de pesquisadores da Superintendência de Arquivo Público.

UFTM em parceria com a Superintendência de Arquivo Público

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           Com o apoio da CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - a Universidade Federal do Triângulo Mineiro desenvolve o PIBID - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - com vistas ao aperfeiçoamento e valorização da formação de professores da Educação Básica. No corpo do projeto institucional, o subprojeto História e Linguagens Artísticas, coordenado pelo professor Dr. Rodrigo de Freitas Costa, desenvolve uma série de atividades com alunos do curso de História  e alunos da Educação Básica e como parte do planejamento deste semestre, há uma visita a Superintendência de Arquivo Público. Diante disso a Escola Tiradentes  do 4° Batalhão da Polícia Militar de Mina Gerais, sob a orientação da Professora Joana Darc Silva, esteve presente na instituição para conhecer o acervo e serviços disponibilizados pela Superintendência de Arquivo Público, parceira da UFTM. Alu...

Uberaba: “uma cidade entre córregos e colinas”

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Os primeiros habitantes do arraial de Uberaba construíram suas moradias na parte central da cidade, localizada numa depressão, que corresponde ao trecho do calçadão da Rua Artur Machado.   O viajante Barão de Eschwege, que passou no arraial em 1816, citou a presença de nove famílias e 47 moradores nessas imediações (ESCHEWEGE, 1994, P. 93). Três anos após, o francês Saint Hilaire passou por Uberaba e destacou: “... o arraial é composto de umas trinta casas espalhadas nas duas margens do riacho e todas, sem exceção, haviam sido recém construídas (1819), sendo que algumas estavam inacabadas quando por ali passei. Muitas delas eram espaçosas, pelos padrões da região, e feitas com esmero...” (HILAIRE,1975, P. 150).                 Com o crescimento da cidade, outros locais foram ocupados e, devido ao relevo (topografia) do local foram povoadas áreas de maiores altitudes, conhecidas no século XIX como Colinas....

ROBIN HOOD DOS SERTÕES

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A partir de uma pesquisa sobre os pioneiros de Coxim (MS), o uberlandense, Professor Doutor Ely Carneiro de Paiva, ‘tropeçou’ em uma breve referência histórica acerca do estelionatário, Afonso Coelho. Começavam aí suas minuciosas investigações sobre esse ‘Robin Hood dos Sertões’, um ‘ herói nacional’ que, durante a Belle Époque carioca, viveu e proporcionou, à sociedade de seu tempo, momentos repletos de comédia, aventura, drama e tragédia. Com uma linguagem ágil e um delicioso tom investigativo, Ely conta as peripécias do Homem do Cavalo Branco, ao mesmo tempo em que traça interessante painel de época, incluindo Uberaba e Uberlândia. A obra tem sido muito bem recebida pela mídia rádio-impressa e pode-se conferir seu sucesso, acessando o blog: http://homemdocavalobranco.blogspot.com.br/ . O Arquivo Público de Uberaba agradece ao professor Ely pela gentileza em enviar um exemplar para enriquecer nosso acervo e deseja muito sucesso nesta e nas próximas publicações.

SOB O AZUL DE NUVENS

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“Quando um muro separa, uma ponte une...” (Paulo César Pinheiro\ PESADELO) Quando o primeiro tronco caiu sobre um pequeno riacho e suas extremidades ocuparam as margens opostas, estava inaugurada uma nova maneira de se ultrapassar obstáculos em busca de alimento e de abrigo. Esse jeito natural de interligar, no mesmo nível, pontos separados por rios, vales ou outros impedimentos foi prontamente imitado pelo homem e, na época dos etruscos, recebeu o nome de “pont” (estrada). Desde as primeiras, de troncos de árvores ou pranchas de pedra, a evolução de suas construções levou a humanidade a conceber estruturas duradouras diversificadas: em arcos, em ferro fundido, com treliças ou cabos, em aço ou suspensas em extensos vãos (sob água ou meio seco) e à criação, na França, da primeira escola superior de engenharia civil, a École de Ponts et Chaussées, do século XVII. Existem as mais famosas (Ponte 25 de abril, suspensa, liga Lisboa à margem sul do rio Tejo; Ironbridge, primeira ponte ingl...

A CONSTRUÇÃO DO MITO MÁRIO PALMÉRIO

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Clique sobre o título para saber mais! Trabalho do brilhante André Azevedo, jornalista, pesquisador e amigo do Arquivo Público de Uberaba. Parabéns, André!