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PESQUISADOR, PROFESSOR, SERVIDOR

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O Projeto de Lei 7.577/06, de autoria do Senado Federal, com proposição aprovada, institui o dia 8 de julho, como o Dia Nacional do Pesquisador. A data é uma homenagem ao dia em que foi fundada a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em 1948. O dia 15 de outubro é consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila e foi também a data em que Dom Pedro I decretou a criação do Ensino Elementar no Brasil. Cento e vinte anos depois, no ginásio “Caetaninho”, em São Paulo, quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia dedicado ao descanso, à confraternização e à análise das ações no decorrer do ano escolar. Em 1963, o Decreto Federal 52.682 oficializou nacionalmente o feriado escolar. Pesquisas confirmam que são duzentos anos de funcionalismo público e a origem desse serviço está na chegada da Família Real. O Brasil se tornou independente, virou império, república e lá estavam os servidores. O Decreto-Lei 5.936 (1943), de Getúlio Vargas, efetivou a data de 28 de outub...

UBERABA - FRANÇA

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Uberaba-França é um caso antigo e podemos confirmar isso por meio dos registros sobre as primeiras impressões a respeito da cidade e da região, feitos por alguns viajantes franceses ou ligados a França, em passagem por aqui, no decorrer do século XIX. Augustin François César Prouvençal de Saint-Hilaire : nascido em Orleans, veio para o Brasil em 1816, acompanhando uma missão extraordinária. Era naturalista e conhecedor da literatura científica e de viagens. Dentre os vários relatos sobre a Farinha Podre, deixou registrado: “... atravessei um pequeno córrego chamado Uberava Falsa, (...) O arraial é composto de umas trinta casas espalhadas nas duas margens do riacho, e todas, sem exceção, haviam sido recém construídas (1819), sendo que algumas ainda estavam inacabadas, quando por ali passei...”. Sua estada no Brasil resultou na obra Viagem à Província de Goiás . Visconde de Taunay : era filho de franceses e passou por Uberaba, por volta de 1865. De acordo om seus relatos: “...a cida...

UBERABA E O PODER EXECUTIVO - 1837 AOS DIAS ATUAIS

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Em 1930, o poder legislativo foi extinto pelo movimento revolucionário da Aliança Liberal – responsável pela chegada de Getúlio Vargas à Presidência da República – e manteve o recesso até 1934. O agente executivo, nomeado prefeito pelo interventor do Estado, exercia funções do executivo e do legislativo. Guilherme de Oliveira Ferreira tomou posse no dia 11 de dezembro de 1930, permanecendo no cargo até 26 de janeiro de 1935. A Constituição de 1934 estabelecia dois poderes municipais: o executivo (prefeito, indicado pelos vereadores, eleitos pelo voto popular) e legislativo (Câmara). Na gestão de Guilherme, destacam-se: - obras: remodelação do mercado, criação de escolas rurais e urbanas, reforma do telhado da Santa Casa, calçamento e asfaltamento de ruas, tratamento de água e esgoto, construção de avenidas e estradas (Uberlândia, Rio do Peixe, Conceição das Alagoas, Delta Peirópolis), fato pelo qual foi homenageado por condutores e motoristas; - ações: contrato para a construção ...

LEITURAS INTERESSANTES

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A cidade perdida: anotações sobre o cotidiano – meio ambiente, política e educação. Renato Muniz Barretto de Carvalho é uberabense, escritor, professor universitário e incansável combatente a favor da preservação ecológica. O livro apresenta um conjunto de artigos publicados no Jornal de Uberaba , cuja preocupação central é o meio-ambiente e as condições de vida da cidade. Nas palavras de Renato: “...O homem social, ser coletivo, dividido em classes sociais, ser possuidor de uma história uma geografia próprias (...) segmentos socias, são e devem ser responsabilizados por suas ações e as consequências delas...” Além da questão ambiental, e não desvinculada dela, o autor também apresenta reflexões sobre a política, preservação e memória e a educação. No texto “Uberaba e seus cursos d’água” o escritor afirma que: “...o processo de crescimento e expansão urbana de Uberaba ocasionou a ocupação de importantes manaciais cuja degradação pode comprometer gravemente a qualidade de vida d...

LEITURAS INTERESSANTES

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lero-lero Antônio Carlos de Brito – Cacaso – nasceu em Uberaba, em 1944, porém, ainda criança mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se graduou em Filosofia pela UFRJ e atuou como professor, na PUC/RJ, e como crítico literário. Faleceu em 1987. Foi um grande letrista. Sua música “O dia do juízo”, em parceria com Sueli Costa, ganhou o primeiro lugar no festival da cidade de Lambari/MG e outras letras de sua autoria ainda são interpretadas por grandes cantores brasileiros. A música “Faca a face”, também em parceria com Sueli Costa, foi um grande sucesso da cantora Simone (São as trapaças da sorte/ são as graças da paixão/ para se combinar comigo tem que ter opinião...). A música lero-lero, mesmo nome de um dos seus livros de poemas, foi cantada por Edu Lobo (“Sou brasileiro/ de estatura mediana/ gosto muito de fulana/ mas sicrana é quem me quer/ porque no amor quem perde quase sempre ganha...) Em seus poemas perce...

UBERABA E O PODER LEGISLATIVO - DE 1837 AOS DIAS ATUAIS

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O médico Olavo Rodrigues da Cunha foi o mais jovem Agente Executivo de Uberaba, aos 26 anos de idade, e substituiu seu pai, Agente Executivo da gestão anterior. Entre 1927 e 1928, a cidade vivia uma efervescência de inaugurações, ampliações, fusões de indústrias e outros acontecimentos. Nessa época, surgiram: a Escola de Farmácia e Odontologia, a Sociedade de Medicina e Cirurgia de Uberaba e o Liceu de Artes e Ofícios; os terrenos necessários à abertura da avenida margeando o Córrego das Lages foram legalmente desapropriados, o escudo do município foi aprovado, as fábricas de tecido Caçu e Uberaba fundem-se, formando a Companhia Fabril do Triângulo Mineiro e uma lei municipal aprova a planta do Bairro São Benedito. Em 1928, Olavo escreveu um minucioso relatório sobre sua gestão para rebater a propaganda negativa contra sua administração. Durante seu governo: instalou-se a Guarda Municipal, as dívidas com impostos dos contribuintes reconhecidamente pobres foram perdoadas, um prédio esco...

CATIRA

Originalmente a Catira nasceu na zona rural onde, após um dia de trabalhos em mutirão, servem-se refeições e bebidas a todos os participantes, num evento animado com danças e batuques. Com o passar do tempo, os meeiros, agregados, empregados e empreiteiros que formavam a população rural foram se transferindo para a zona urbana e, consequentemente, levaram consigo a Catira. Uma das características dessa manifestação cultural é a tradição familiar, pois as crianças aprendem a tocar e a dançar acompanhando os adultos, desde a infância. O principal instrumento é a viola, semelhante ao violão, porém menor, com dez ou doze cordas e de confecção artesanal. Na dança, os componentes ficam sempre um de frente para o outro, os sapateios e as palmas acompanham a batida da viola e um marcador comanda as mudanças de posição. No passado, não só os mutirões, mas também as Festa de Reis, Juninas, ou casamentos eram pretextos para se dançar a Catira e muitos violeiros uberabenses – como Manuelzinho com ...

FOLIA DE REIS - HISTÓRIA E TRADIÇÃO EM UBERABA

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A tradição das Folias remonta ao nascimento de Cristo, quando Baltazar, Gaspar e Melchior, conhecidos como os Três Reis Magos, ofereceram a Jesus: extrato de mirra, uma planta usada como remédio e muito perfumada; ouro, símbolo da riqueza, e insenso, que expressa o desapego, a humildade e a esperança. O objetivo do cortejo é reproduzir a viagem dos Magos a Belém, ao encontro do Filho de Deus. Geralmente, ele é o resultado de uma promessa, na qual o folião, para obter a graça, se compromete a organizá-lo. Os foliões reunem-se nas vésperas de Natal, rezam, cantam ladainhas e oram diante do presépio. Depois de abençoada a bandeira, iniciam a peregrinação que dura até o dia 06 de janeiro, dia de Reis. Para saber mais, visite o Arquivo Público de Uberaba e pesquise nos “Cadernos de Folclore” ano I, janeiro de 1993, uma publicação do APU.

Agosto - mês do Folclore

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Moçambique"Camisa verde e branco" (latas na canela: gumga) Congada "Batalhão do Norte" Moçambique e Congos – História e Tradição em Uberaba Essas manifestações folclóricas são identificadas em etapas: Reinado, na qual acontece o Cortejo Real, do Rei e da Rainha, festeiros do ano; o Fitão e a Missa em Ação de Graças na qual são sorteados os novos Reis. O agrupamento de congadeiros, moçambiqueiros ou vilões em torno das bandeiras dos Santos Padroeiros é chamado de Terno ou Guarda, formado por soldados, oficiais e dançadores. Os ternos Moçambique e Congo se diferem pelas vestimentas, pelos instrumentos e pela caracterização. A Congada – que mostra uma admiração pela República – segue o ritmo do Congo e o estilo de Quartel, em homenagem a Marechal Deodoro da Fonseca. Em Uberaba, destaca-se o terno do Senhor Sebastião Mapuaba. O Moçambique é uma dança sapateada e o vi...

Arquivo em Revista

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Artigo do APU, "A ação educativa do Arquivo Público de Uberaba: um relato de experiências" foi publicado na revista Registro , periódico editado pelo Arquivo Público Municipal de Indaiatuba/SP. O texto discorre sobre as ações pedagógicas que visam a formação do cidadão comprometido com a preservação histórica, arquitetônica e cultural. O APU envolve a comunidade, principalmente estudantes, nessas ações e incentiva a pesquisa, usando como fonte o acervo da instituição. Além disso, estimula a ampliação do conhecimento e do próprio acervo, tornando os documentos conhecidos e de domínio público.