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Mostrando postagens com o rótulo BIBLIOTECA DE APOIO

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Barracão de barro Lusa Andrade nasceu em Peirópolis e, segundo ela: A gente nasce artesão. A diferença entre o artista e o artesão é que aquele “cria”, enquanto que o artesão “recria”, repete . Foi a primeira presidente da Casa de Artesão, em 1981 e é especialista em cerâmica no barro. No barro a gente faz uma repetição de figuras, até chegar às esculturas e a atividade artesanal também é uma das maneiras das pessoas manterem suas famílias. Realizou, desde 1975, encontros com artesãos de todo o país e fundou a escola de artesanato Barracão de Barro. Já expôs seus trabalhos no Rio de Janeiro, em Brasília, São Paulo, Ribeirão Preto e em outras cidades. Lusa apresenta em seu livro uma coletânea de contribuições teóricas pinçadas de textos importantes, aliadas a sua própria experiência.

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As Raparigas da Rua de Baixo Reynaldo Domingos Ferreira, nascido em Uberaba, é jornalista, advogado, escritor e, entre suas muitas atividades, liderou um grupo de teatro, participou do movimento estudantil, trabalhou nos jornais Estado de SP e Folha de SP e na revista Veja . Mora em Brasília e visita frequentemente o Arquivo Público de Uberaba, onde pesquisa sobre fatos reais para se inspirar e escrever romances. A obra em destaque conta a história de sua infância em Campo Florido, onde seu pai, Trajano, foi aprovado em concurso da Coletoria Estadual. Nessa cidade, havia a Rua de Baixo, com dois prostíbulos e as raparigas eram... tidas como sérias ameaças à mesmice ... das pessoas do local. Na p. 167 há referência a ida da D. Lucília Rosa até sua casa e as questões que surgiram sobre o comunismo, em época de eleições. O livro situa também Uberaba: [...] houve um tempo [...] em que passávamos a ir de forma mais amiúde a Uberaba, também chamada, na época “terra madrasta”, a...

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A cidade perdida: anotações sobre o cotidiano – meio ambiente, política e educação. Renato Muniz Barretto de Carvalho é uberabense, escritor, professor universitário e incansável combatente a favor da preservação ecológica. O livro apresenta um conjunto de artigos publicados no Jornal de Uberaba , cuja preocupação central é o meio-ambiente e as condições de vida da cidade. Nas palavras de Renato: “...O homem social, ser coletivo, dividido em classes sociais, ser possuidor de uma história uma geografia próprias (...) segmentos socias, são e devem ser responsabilizados por suas ações e as consequências delas...” Além da questão ambiental, e não desvinculada dela, o autor também apresenta reflexões sobre a política, preservação e memória e a educação. No texto “Uberaba e seus cursos d’água” o escritor afirma que: “...o processo de crescimento e expansão urbana de Uberaba ocasionou a ocupação de importantes manaciais cuja degradação pode comprometer gravemente a qualidade de vida d...

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lero-lero Antônio Carlos de Brito – Cacaso – nasceu em Uberaba, em 1944, porém, ainda criança mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se graduou em Filosofia pela UFRJ e atuou como professor, na PUC/RJ, e como crítico literário. Faleceu em 1987. Foi um grande letrista. Sua música “O dia do juízo”, em parceria com Sueli Costa, ganhou o primeiro lugar no festival da cidade de Lambari/MG e outras letras de sua autoria ainda são interpretadas por grandes cantores brasileiros. A música “Faca a face”, também em parceria com Sueli Costa, foi um grande sucesso da cantora Simone (São as trapaças da sorte/ são as graças da paixão/ para se combinar comigo tem que ter opinião...). A música lero-lero, mesmo nome de um dos seus livros de poemas, foi cantada por Edu Lobo (“Sou brasileiro/ de estatura mediana/ gosto muito de fulana/ mas sicrana é quem me quer/ porque no amor quem perde quase sempre ganha...) Em seus poemas perce...

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A História Viva de Uberaba Natural de Itabira, Minas Gerais, o autor, Décio Bragança Silva, é uberabense de coração. Seminarista de formação franciscana, aos 12 anos, já lecionava e é conhecido por sua maneira irreverente de ensinar. Para ele, a verdadeira educação é aquela que vem seguida pela libertação através do amor. Lecionou nos Colégios: Marista Diocesano e Nossa Senhora das Dores, na Faculdade de Ciências e Letras Santo Tomás de Aquino (FISTA) e, hoje, atua na Universidade de Uberaba (UNIUBE). Nesta obra, Décio relembra o projeto “Encontros – O pensamento Vivo de...”, um dos vários da área de extensão da UNIUBE, cujo objetivo era recontar a história de Uberaba por meio das pessoas. “Afinal, é o homem que faz a história”. Na apresentação, Lídia Prata conta que, durante 40 semanas, Décio ouviu algumas das mais expressivas personalidades uberabenses e essas entrevistas – contendo interessantes depoimentos, sequenciados nos itens: infância, família, escola e professores, profissão,...

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Lauro Fontoura nasceu em Monte Alegre de Minas em 1903 e faleceu em Uberaba em 1977. Foi jornalista, professor, advogado, desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de MG e prefeito de Uberaba num período transitório (1946-1947). Escreveu o livro de poesias: “Ciclo do amor e da vida” pela editora Rio Grande, sem data. As ilustrações são de Pedro Riccioppo. Uma das poesias: ÚLTIMO POEMA Depois de criar doutrinas e teorias, filosofias e filosofias, eu, depois de ser Platão e Galileu, continuo na mesma, nada tendo, Continuo amarrado ao rochedo, sofrendo a angústia milenar de Prometeu Erguer, ansioso, as mãos às estrelas distantes e vir, depois, com as mãos vazias como dantes... Ter os cinco sentidos para que? Feliz é o que não sente, o que não vê! É melhor decrescer, voltar ao que era. À remotíssima simplicidade, Ao rudimentarismo da monera. Viver em outras idades. Sem lutas, sem arroubos, sem vertigens Entre o ser e o não ser. Viver na inércia da neutralidade, Para nada aspirar, para...

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Uberaba Dois Séculos de História (dos antecedentes a 1929) Guido Bilharinho nasceu no Distrito de Jubaí, município de Conquista. Cursou Direito na Faculdade Nacional de Direito, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e trabalhou na editora José Aguilar. É reconhecido como um dos ativistas culturais mais importantes de Uberaba, pois além de já ter presidido a Academia de Letras do Triângulo Mineiro, é pesquisador, escritor e coordena o Instituto Triangulino de Cultura. O autor explica “conquanto o título, o presente livro não é história, não obstante a matéria de que é feito o seja. História, como se sabe se propala, é ciência, que pressupõe, antes de tudo, acesso, estudo e análises das formas primárias (documentos originais, notadamente) e articulação contextualizada dos fatos e acontecimentos em suas causalidades, condicionantes, inter-influências, identidades e conflitos internos, vinculações extrínsecas e intercomplementariedades para atingir um sentido e captar s...

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História dos Irmãos Maristas em Uberaba Pedro dos Reis Coutinho foi Irmão Marista na década de 1960, ex-professor de história no Ensino Médio do Colégio Marista Diocesano e atuou como pesquisador no Arquivo Público de Uberaba. Atualmente, ministra aulas de história no Ensino Médio e integra o Conselho de Patrimônio Histórico e Artístico de Uberaba (CONPHAU). De acordo com o livro de Coutinho, o Colégio Marista Diocesano foi fundado em 1899, obra de D. Eduardo, primeiro bispo da diocese de Uberaba, e desenvolveu-se por mérito dos Irmãos Maristas, uma congregação religiosa, criada pelo padre católico São Marcelino Champagnat, destinada à educação escolar e cristã de crianças, adolescentes e jovens, no mundo todo. Os religiosos o receberam em 1902, iniciaram as atividades em 1903 e as mantém até os dias de hoje. Destacam-se o capítulo II, no qual o autor conta, de maneira clara, a história de Uberaba e o capítulo III que apresenta a educação na cidade, no século XIX, fazendo referência a ...

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A BATALHA DE DELTA Paulo Fernando Silveira é membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, advogado e professor universitário. Exerceu o cargo de Juiz Federal e desenvolveu estudos e trabalhos nos EUA e na Europa. O autor abre o livro informando ao leitor que a obra é baseada em fatos reais e que o nome das pessoas citadas são verdadeiros, embora tenha a característica de trazer ao público uma visão mais concreta e particularizada, uma abordagem mais viva dos personagens, evitando fragmentar o fato histórico. Nas palavras do próprio autor “...o livro versa sobre as batalhas travadas entre as forças legalistas (os paulistas) contra os rebeldes (os mineiros), visando à tomada da ponte de Igarapava, como era conhecida por eles. Para os mineiros, tratava-se da ponte de Delta. (...) A narrativa enfoca a visão dos principais comandantes e líderes militares envolvidos no engajamento bélico, o qual foi documentado em telegramas, radiogramas e jornais da época. Livros e artigos de ilustres...

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ESTRADEIRO PARA ONDE VAI O HOMEM? Juvenal Arduini nasceu em 1918. Ingressou no Seminário aos 13 anos. Cursou Filosofia e Teologia, em Belo Horizonte e foi ordenado padre por Dom Alexandre, em 1942. Introduziu, em 1954, na Faculdade de Medicina, a Missa dos Universitários, que celebra até hoje. Além de escritor, foi professor universitário e atua junto aos enfermos, no Hospital São Domingos. O livro constitui-se de diversos textos, organizados por sessões, cujos conteúdos analisam filosoficamente as situações e os conflitos humanos. Na primeira sessão, Linguagem Social, no texto “Tarefeiros”, o autor reflete: A análise fenomenológica revela-nos que, estrutural e existencialmente, o homem é um ser participante. Não se conforma em ser apenas espectador dos acontecimentos. Sente-se diminuído quando é chamado a executar somente tarefas preestabelecidas. O homem não se realiza se tiver apenas que cumprir aquilo que lhe é proposto. Revela a necessidade radical de propor projetos pessoais. Ser...

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COISAS QUE ME CONTARAM CRÔNICAS QUE ESCREVI O livro de Jorge A. Nabut, cuja capa foi criação do arquiteto Demilton Dib, inicia-se com a história do Desemboque, “... o berço de nossa civilização triangulina” (p.5) e segue contando sobre o surgimento da aldeia e da cidade, as viagens de Saint-Hilaire, a estrada do Anhangüera e a luta contra os índios. Destaca a Rua Artur Machado, os cinemas, o comércio, a indústria, a música e os músicos: Rigoleto de Martino, Renato Frateschi, Loreto Conti e João Vilaça Júnior. Também relembra a vinda do Zebu, o caminho das Índias com João Martins Borges e os mascates e analisa os blocos arquitetônicos/ culturais de Uberaba, demarcando as épocas históricas (p29). Com textos em forma de crônica, Nabut questiona o “estado de desprezo e desleixo em relação à cultura”, parafraseando Francelino Pereira: que país é esse? Na p.11, encontramos: “A amnésia cultural tem sido um mal comum do país, criando um vácuo insolúvel e principalmente, irrecuperável dentro da...

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TERRA MADRASTA Orlando Ferreira, era filho do negociante Bento José Ferreira e nasceu em 1887, em Uberaba. Foi seminarista, recenseador, escritor e crítico ferrenho dos maus políticos, da igreja católica e de algumas famílias tradicionais da cidade. Faleceu 1957, aos setenta anos. O livro Terra Madrasta (1928?), tece críticas à política mineira, afirmando que ela é a responsável pelo atraso do estado e exemplifica, com dados dos recenseamentos de 1872, no qual a população mineira era maior que a paulista, e de 1920, quando São Paulo já alcançava Minas em número de habitantes. Critica também o governo político de Uberaba, qualificada como “...uma obra de liliputianos." [1] e afirma que as forças oponentes ao progresso do município são: a administração, a política, o clero, a empresa Força e Luz e algumas famílias tradicionais. Afirma que, embora houvesse na cidade uma razoável arrecadação – mostrada por meio de quadros estatísticos da receita e da despesa, de 1836 a 1925 – ela nã...

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VILA DOS CONFINS O escritor Mário Palmério nasceu em Monte Carmelo em 1916, estudou em Uberaba e dedicou-se ao magistério. Em 1945, construiu o edifício do Colégio do Triângulo Mineiro e, em 1947, a Faculdade de Odontologia do Triângulo Mineiro, primeiro passo para a transformação de Uberaba em cidade universitária. No ano de 1956, publicou o romance Vila dos Confins e, em 1968, tornou-se membro da Academia Brasileira de Letras. A escritora Rachel de Queiroz, ao prefaciar a obra, ressalta que o livro traz aquele rio, aquela mata, aqueles bichos, aqueles caboclos, aquelas histórias da caça e pescaria, que parecem histórias de mentiroso, de tão saborosas. (30 – 10 – 1956). O romance caracteriza o cerrado, a criação do zebu, a caça, a pesca, os viajantes e o processo eleitoral no interior de Minas. Um dos personagens, Xixi Piriá, representa o mascate – recebido nas fazendas da região, na época – entregando tecidos, perfumes, relógio, recados, bilhetes... A maneira narrativa de Mario Pal...